sexta-feira, 8 de abril de 2011

No dia primeiro de abril, recebi meu salário e após o expediente corri até uma farmácia para comprar um teste de gravidez, não fiz o teste na própria rodoviária, fui até ao shopping Conjunto Nacional que fica bem próximo e fiz meu exame la´..., o resultado deu negativo, fiquei aliviada mais ainda assim tive medo da possibilidade de erro, contei ao J que estava pensando que estava grávida, ele disse que agiria como homem e que assumiria nosso filho; um dia depois a minha menstruação desce .. para o meu alívio em confirmar mais uma vez que não estou grávida.
Consegui a ficha criminal do J com a polícia, dei meu jeitinho, até droga escondida no assoalho do carro tinha, típico de drogado com todo jeito de traficante, fiquei abalada, era sério mesmo, minha família tem me pressionado pelo término deste namoro, ... ás vezes ele pensa que eu sou detetive da polícia ou algo do gênero, é que eu sou esperta demais e tenho meios de conseguir tudo o que eu quero, assim como a ficha criminal dele, ... tenho certeza que um dia desses na biblioteca ele mecheu na minha bolsa enquanto eu fui ao banheiro, depois enfiou o dedo no meu decote, passou a mão pelo meu corpo, tudo atrás do gravador ou câmera escondida.
Esses dias me atinei pra algo que eu deveria ter me tocado antes, no dia da festa da facul, dia em que ficamos pela primeira vez, eu fiquei loucamente fora de mim após beber 6 latinhas de cerveja, nem eu acreditava que podia estar tão bêbada com essa quantidade mínima de álcool ingerida, mais aí me veio um flash repentino, de alguém que deu uma latinha de cerveja aberta e insistindo que eu bebesse toda, esse alguém era o J, meu atual namorado, que me drogou com ecstasy líquido adicionado na minha cerveja, que quase me matou ou me deixou em coma no hospital, tudo por objetivos torpes, onde ele havia planejado transar comigo drogada, no estilo boa noite cinderela, se minha amiga não estivesse lá, eu tenho certeza que eu iria ser abusada sexualmente por esse ogro que hj é meu namorado, que há alguns dias atrás poderia ser pai de um filho meu, lembro- me que neste dia eu estava muito alucinada, safada, sem pudor ou controle sobre mim mesma, deu um curto na minha cabeça e eu não sei como voltei pra casa, tenho vergonha de perguntar a minha família se eles me encontraram caída no chão, ou num hospital, ou se alguém que me conhece de vista me levou pra casa, eu só me lembro de pegar o ônibus, pagar minha passagem e ir até o fundo do ônibus, depois disso tudo se apaga e eu acordo na minha cama, de pijama, ainda maquiada, com a pulseira sobre a cômoda arrebentada e minha família estranhamente calada.

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